TGIF: 6 Artigos que a Cami Cilento AMOU Nesta Semana
1. “Is your go bag ready”, da Tara Parker-Pope para o NYTimes: ao que tudo indica eventos catastróficos causados pelo Aquecimento Global serão o novo normal. Semana passada cerca 1/3 dos estados americanos passou por alguma emergência relacionada ao clima, e esse artigo aqui me colocou a pensar se seria pertinente eu ter uma “go bag” pronta.2. “Jane Roe’s Baby tells her story”, do Joshua Prager para a The Atlantic: semana passada eu indiquei um editorial sobre os acontecimentos recentes no Texas e sua nova lei que proíbe o aborto. Muitos artigos e editoriais saíram desde então na mídia, mas o artigo que realmente prendeu os meus olhos foi esse que conta a história do bebê da Jane Roe. Primeiro eu não sabia que o caso dela tinha demorado tanto para ser julgado e que no final apesar de ter ganhado o caso ela nunca chegou a abortar.3. “How This Influencer’s Fashion Career Led Her To Anti-Racist Work”, da Kaitlyn Wylde para a Bustle: eu sou super fã do trabalho da influencer Chrissy Rutherford - mais uma dica de perfil legal para seguir. O que começou como uma série de stories em que ela falava sobre racismo sistêmico virou para ela uma oportunidade de negócio ao criar uma consultoria que ajuda marcas de moda e beleza a serem mais inclusivas. Nessa entrevista, Chrissy conta um pouco sobre a sua trajetória.4. “California aims to ban recycle symbols on things that aren’t recyclable”, Hiroko Tabuchi e Winston Choi-Schagrin para o NYTimes: qual é a sua surpresa quando você descobre que 70% do lixo que você acha que reciclou na sua vida na realidade foi parar em um aterro sanitário? E pior: que vários itens que vem com aquele símbolo de reciclagem não são na realidade recicláveis? E o que acaba acontecendo é que milhões de itens que não são recicláveis acabam nas cestas de recicláveis, formando um gargalo sem fim no processo de reciclagem. Enfim, uma coisa que sempre me incomodou foi a falta de transparência e o fato que não existe uma prestação de contas do “processo de reciclagem” adotado pela maioria das cidades. Então adorei esse artigo sobre uma nova lei do estado da Califórnia, que determinará de forma mais rigorosa o que pode ter aquele bendito símbolo de reciclagem. A estimativa é que ao contrário do papel e metal que são amplamente recicláveis, apenas 10% dos plásticos são realmente recicláveis nos Estados Unidos.5. “Clarissa Ward of CNN Looks Back on the Afghanistan War”, da Katie Robertson para o NY Times: eu contei no meu IG como eu sou fã da jornalista Clarissa Ward e nesta semana o NYTimes publicou esse artigo sobre a jornalista e sobre o seu trabalho de cobertura durante a retirada dos Estados Unidos do Afeganistão. E por sinal, preciso comentar também que o livro dela, chamado “On All Fronts”, é espetacular.Editor's note: leia também Mulheres no Afeganistão para Seguir nas Redes Sociais e Apoiar6. “The New Puritans”, da Anne Applebaum para a The Atlantic: esse na minha opinião foi o artigo mais interessante que li nesta semana. Ele fala sobre o puritanismo das mídias sociais e sobre como as mudanças dos códigos sociais têm tido impactos relevantes positivos e negativos. Achei super interessante como a jornalista começa o artigo fazendo um paralelo com o livro “A Letra Escarlate” de Nathaniel Hawthorne. Achei também que a introdução do artigo é extremamente precisa ao avaliar que hoje nos Estados Unidos você pode conhecer pessoas que perderam absolutamente tudo (empregos, notoriedade, amigos, colegas…) sem ter quebrado nenhuma lei e sem ter cometido nenhum crime. O que aconteceu com essas pessoas é que elas quebraram o código moral, código esse que tem mudado com uma velocidade impressionante. Interessantíssimo o artigo e me deixou realmente refletindo sobre o que isso significa para a humanidade e para o meio criativo. TGIF e boa leitura ❥Cami CilentoPs: Eu acredito que para consumir bons editoriais e o trabalho tão interessante de tantos escritores devemos assinar os jornais, revistas e publicações que nos interessam. O trabalho deles tem um valor imenso e se queremos continuar lendo o que eles produzem nada mais justo do que pagarmos pelas assinaturas. Algumas publicações são mais liberais em relação ao conteúdo publicado online do que outras, permitindo que um número maior de artigos por mês seja acessado de forma gratuita, mas esses limites variam. Cabe a cada um saber qual informação tem valor para si e assinar aquelas que são mais relevantes.